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PICOS SSM: JOVEM ESTÁ REVOLTADO COM O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL

  • Dìwé Marginal
  • 1 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

Jair Martins é um dos jovens que tem vindo a tentar arranjar soluções para as várias dificuldades existentes dentro de Cabo Verde. Ele, que é natural e residente em São Salvador do Mundo, deu início, em 2019, ao seu pequeno negócio que se traduz em vender frangos, carne de porco, chouriço, bebidas etc.…, mas de maneira ambulante.


No entanto, e à medida que as vendas começaram a crescer na zona, este Pai de uma filha de 6 anos, tomou a iniciativa a fim de ter um estabelecimento em CRUZ DE PORTAL e parar de andar com os produtos de um lado para o outro. E é a partir dai que Jair diz estar a viver tempos complicados e a sentir-se "Injustiçado" em relação à licença que até hoje é "negada" pela Câmara Municipal.


O Jovem de 36 anos fala que há três anos que tem lutado para ter um negócio legal, e acredita que o seu afeto pelo partido da oposição pode estar na origem de uma perseguição política por parte do Presidente Ângelo Monteiro.





"Dei entrada com o pedido de licença em 2019".
" O Presidente mandou dizer, que para mim e a minha colega "SU", não tem audiência"
" Ângelo Monteiro chegou a me dizer, pessoalmente, que ia dar a todos esta licensa menos a mim porque sou do PAICV"


Recorda que na semana que antecedeu a festa do Santo Padroeiro-SIOR DO MUNDO (14 de Abril)- Jair, consciente do que estava a fazer, instalou um QUIOSQUE para aproveitar a ocasião festiva. Só que "antis xuxu esfrega odju" chegaram o corpo policial de Santa Catarina para remover o quiosque "a mando do edil dos picos", diz Jair



"O terreno é privado e pago as contribuições de 3 em três meses, assim como as finanças. Pago também o imposto de circulação do meu negócio"
"Tenho o cartão de ambulante e de sanidade todos em dia"
" O quiosque foi mesmo por estar revoltado e cansado por não ter respostas. Fiz isso para ter "licença de festa" com vista a vir a ter permissão para o meu estabelecimento de negócio
" Os agentes policiais chegaram sem nenhuma ordem judicial. Não me bateram, apenas me algemaram porque eu não ia deixar eles tirarem o quiosque"


Mesmo indignado com esta situação, e de "Pè Finkadu" para lutar pelos seus direitos, Jair mostra abertura para sentar e dialogar com o Presidente como duas pessoas civilizadas.



" Eu acho que o presidente devia ter consciência e falar comigo, pois, preciso saber o porquê. Se houve falhas minhas pedirei desculpas para que tudo fique bem, mas se a culpa for dele, ele precisa assumir"
"Eu só quero trabalhar dignamente, igual aos outros que ele já deu a autorização"
" Não pedi ajuda de nada. Só quero aquilo que está dentro da lei"

A equipa TCHABANAVIZON tentou, por Messenger e contato da Camara Municipal, falar com o Presidente, mas sem sucesso.

Continuaremos dispostos em saber a outra versão deste caso para apurar os fatos.

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